Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Cien Saude Colet ; 25(3): 1051-1060, 2020 Mar.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-32159673

RESUMO

This article describes the relationship of bereaved mothers with eating habits, based on the existential phenomenology considering that the family food space, led by the matriarch, can be disturbed due to the loss of a child. Interviews were conducted with fifteen women attending non-governmental bereavement support groups, aged between 40 and 61 years of age. Based on the analysis of the interviews, four thematic categories emerged revealing how grieving mothers behave: loss of appetite and pleasure in eating food; the action of sharing meals versus maternal mourning; the confrontation with the "empty chair"; and reactions due to the culinary act that symbolizes the memory of the child. The influence of grief on the relationship between mothers and food was verified in several ways, either in the loss of appetite, the body weight change or in the absence of the child in the social interactions during shared meals, which represent the challenges of the mother facing the "table that shrank," calling for the mothers to find new meanings for eating. It is understood that the relationship of the bereaved mother with food is surrounded by conflicts that expose the mother to nutritional risks and demands support from professionals who are both sensitive and well informed about this condition.


Este artigo descreve a relação de mães enlutadas com a alimentação, com base na fenomenologia existencial, considerando que o espaço familiar alimentar, protagonizado pela matriarca, pode ser perturbado com a perda de um filho. Foram realizadas entrevistas com quinze mães frequentadoras de Organizações Não Governamentais de apoio ao luto, com idade entre 40 e 61 anos. Da análise emergiram quatro eixos temáticos que indicam como a mãe enlutada se comporta no contexto da alimentação: a ausência de fome e do prazer em se alimentar; o ato de compartilhar refeições versus o luto materno; o confronto com a "cadeira vazia"; reações e sentimentos diante da culinária que simboliza a memória do filho. A influência que o luto exerce na relação das mães com a alimentação foi evidenciada de diversas maneiras, seja na ausência de fome, na alteração do peso e na falta do(a) filho(a) nas interações sociais durante as refeições compartilhadas, representando os desafios da mãe perante uma "mesa que encolheu", exigindo das mesmas novas significações frente à alimentação. Compreende-se que a relação da enlutada com a alimentação é permeada de conflitos que a expõe a risco de desvios nutricionais e demanda apoio com profissionais sensíveis e esclarecidos sobre essa condição.


Assuntos
Ingestão de Alimentos/psicologia , Comportamento Alimentar/psicologia , Pesar , Mães/psicologia , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Relações Mãe-Filho
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(3): 1051-1060, mar. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1089470

RESUMO

Resumo Este artigo descreve a relação de mães enlutadas com a alimentação, com base na fenomenologia existencial, considerando que o espaço familiar alimentar, protagonizado pela matriarca, pode ser perturbado com a perda de um filho. Foram realizadas entrevistas com quinze mães frequentadoras de Organizações Não Governamentais de apoio ao luto, com idade entre 40 e 61 anos. Da análise emergiram quatro eixos temáticos que indicam como a mãe enlutada se comporta no contexto da alimentação: a ausência de fome e do prazer em se alimentar; o ato de compartilhar refeições versus o luto materno; o confronto com a "cadeira vazia"; reações e sentimentos diante da culinária que simboliza a memória do filho. A influência que o luto exerce na relação das mães com a alimentação foi evidenciada de diversas maneiras, seja na ausência de fome, na alteração do peso e na falta do(a) filho(a) nas interações sociais durante as refeições compartilhadas, representando os desafios da mãe perante uma "mesa que encolheu", exigindo das mesmas novas significações frente à alimentação. Compreende-se que a relação da enlutada com a alimentação é permeada de conflitos que a expõe a risco de desvios nutricionais e demanda apoio com profissionais sensíveis e esclarecidos sobre essa condição.


Abstract This article describes the relationship of bereaved mothers with eating habits, based on the existential phenomenology considering that the family food space, led by the matriarch, can be disturbed due to the loss of a child. Interviews were conducted with fifteen women attending non-governmental bereavement support groups, aged between 40 and 61 years of age. Based on the analysis of the interviews, four thematic categories emerged revealing how grieving mothers behave: loss of appetite and pleasure in eating food; the action of sharing meals versus maternal mourning; the confrontation with the "empty chair"; and reactions due to the culinary act that symbolizes the memory of the child. The influence of grief on the relationship between mothers and food was verified in several ways, either in the loss of appetite, the body weight change or in the absence of the child in the social interactions during shared meals, which represent the challenges of the mother facing the "table that shrank," calling for the mothers to find new meanings for eating. It is understood that the relationship of the bereaved mother with food is surrounded by conflicts that expose the mother to nutritional risks and demands support from professionals who are both sensitive and well informed about this condition.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pesar , Ingestão de Alimentos/psicologia , Comportamento Alimentar/psicologia , Mães/psicologia , Pessoa de Meia-Idade , Relações Mãe-Filho
3.
Psicol. Estud. (Online) ; 24: e45522, 2019.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1012797

RESUMO

RESUMO O presente artigo tem como objetivo abordar o conceito de máquina e a consequente apropriação do mesmo nas discussões sobre a subjetividade. É um estudo teórico na interface entre psicologia, filosofia, física e biologia. Nesse sentido, ele se inicia apresentando que, na modernidade, a analogia à máquina foi estendida à compreensão do universo como sendo um relógio preciso e geometricamente previsível em seu funcionar. E se, até o século XVIII, a vida, o corpo e o cosmos foram significados, pela ciência emergente, como uma máquina mecânica (de movimento calculável em sua previsibilidade), no século XIX estes passaram igualmente a serem compreendidos como uma máquina térmica, com seus desdobramentos na física da termodinâmica e na cibernética. No final do século XX, a partir dos trabalhos dos biólogos Francisco Varela e Humberto Maturana, o conceito de máquina autopoiética ganhou relevância nos estudos sobre a vida e sobre a cognição, sendo este apropriado por Félix Guattari no desenvolvimento de seu conceito de produção de subjetividade e suas problematizações em torno dos processos de subjetivação. Assim, o conceito de máquina saiu das limitações de uma leitura mecânica e termodinâmica da realidade, para uma abordagem existencial, processual e inventiva da subjetividade.


RESUMEN El presente artículo tiene como objetivo abordar el concepto de máquina y la consiguiente apropiación del mismo en las discusiones sobre la subjetividad. Es un estudio teórico en la interfaz entre Psicología, Filosofía, Física y Biología. En ese sentido, se inicia presentando que, en la modernidad, la analogía a la máquina se extendió a la comprensión del universo como un reloj preciso y geométricamente previsible en su funcionamiento. Y si, hasta el siglo XVIII, la vida, el cuerpo y el cosmos fueron significados, por la ciencia emergente, como una máquina mecánica (de movimiento calculable en su previsibilidad), en el siglo XIX estos pasaron igualmente a ser comprendidos como una máquina térmica, con sus desdoblamientos en la física de la termodinámica y en la cibernética. A finales del siglo XX, a partir de losestudios de los biólogos Francisco Varela y Humberto Maturana, el concepto de máquina autopoiética ganó relevancia en los estudios sobre la vida y sobre la cognición, siendo éste apropiado por Félix Guattari en el desarrollo de su concepto de producción de subjetividad y sus problemasen torno a los procesos de subjetivación. Así, el concepto de máquina salió de las limitaciones de una lectura mecánica y termodinámica de la realidad, hacia un enfoque existencial, procesal e inventivo de la subjetividad.


ABSTRACT This article aims to address the concept of machine and its consequent appropriation in the discussions on subjectivity. It is a theoretical study at the interface among Psychology, Philosophy, Physics and Biology. In this sense, it starts showing that in the modernity, the analogy to the machine was extended to the understanding of the universe as a precise and geometrically predictable functioning clock. And if, until the eighteenth century, life, body and cosmos were signified by the emerging science as a mechanical machine (of calculable motion in its predictability), in the nineteenth century they also came to be understood as a thermal machine, with its developments in the thermodynamics physics and cybernetics. In the late twentieth century, the concept of autopoietic machine gained relevance in the studies of life and cognition, based on the works of the biologists Francisco Varela and Humberto Maturana, which is appropriated by Félix Guattari for the development of his concept of the production of subjectivity and its problematizations around the subjectivation processes. Thus, the concept of machine has gone beyond the limitations of a mechanical and thermodynamics reading of reality, to an existential, procedural and inventive approach of the subjectivity.


Assuntos
História do Século XVIII , História do Século XIX , História do Século XX , História do Século XXI , Inteligência Artificial , Cibernética , Realidade Virtual , Física , Termodinâmica , Mecânica , Aprendizado de Máquina , Movimento (Física)
4.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 24(3): 915-929, set.-dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1040900

RESUMO

Neste trabalho, procuramos discutir o conceito de transversalidade na obra de Félix Guattari (e seus desdobramentos na esquizoanálise) e a apropriação deste conceito feita pelo sociólogo René Lourau (e seus desdobramentos na análise institucional ou socioanálise). Dessa maneira, primeiramente, apresentamos a transversalidade como Guattari a compreendeu em suas teorizações iniciais sobre grupos, para, depois, estendermos as discussões a 1) como esse conceito se associa à esquizoanálise, quando da valorização das tramas que promovem a invenção de inéditas estéticas existenciais; e 2) como a transversalidade se associa à análise institucional ou socioanálise, quando do desvelamento do inconsciente institucional. Concluímos que, apesar dos usos diferentes que os referidos autores realizam da concepção de transversalidade, ambos sustentam que tal conceito comunga com a perspectiva de se pensar a realidade como produção política, múltipla e plural, abrindo sujeitos e grupos a novos tipos de crises, críticas e possibilidades.


In this essay we discuss the concept of transversality in Félix Guattari’s works (and their developments in the schizoanalysis) and the appropriation of this concept by the sociologist René Lourau (and its development in the institutional analysis or socioanalysis). In this way, we first present the transversality as Guattari understood it in his initial theories about groups, and then we extend the discussions to 1) how this concept is associated with the schizoanalysis, when valuing the plots that promote the invention of unprecedented existential aesthetics; and 2) how the transversality is associated with the institutional analysis or the socioanalysis, when unveiling the institutional unconscious. We finally conclude that, despite the different uses that the mentioned authors carry out on the concept of transversality, both maintain that this concept communes with the perspective of thinking reality as a political production, multiple and plural, opening subjects and groups to new types of crisis, criticisms and possibilities.


En este trabajo buscamos discutir el concepto de transversalidad en la obra de Félix Guattari (y sus desdoblamientos en el esquizoanálisis) y la apropiación de este concepto hecha por el sociólogo René Lourau (y sus desdoblamientos en el análisis institucional o socioanálisis). De esta manera, primero presentamos la transversalidad tal como Guattari la comprendió en sus teorizaciones iniciales sobre grupos, para luego extender las discusiones a 1) cómo este concepto se asocia al esquizoanálisis, en relación con la valorización de las tramas que promueven la invención de inéditas estéticas existenciales; y 2) cómo la transversalidad se asocia al análisis institucional o socioanálisis, en relación con el desvelamiento del inconsciente institucional. Concluimos que, a pesar de los usos diferentes que los referidos autores realizan del concepto de transversalidad, ambos sostienen que tal concepto concuerda con la perspectiva de pensar la realidad como producción política, múltiple y plural, abriendo sujetos y grupos a nuevos tipos de crisis, críticas y posibilidades.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...